terça-feira, 29 de julho de 2008

Existência, patética existência.

Não tendo mais pra onde ir, o que fazer, resta-me apenas submergir-me nas origens e conseqüências de ser quem sou.
Talvez não seja tão gratificante assim ser "o cabeça", ser esse Allan que muita gente ama, ou diz que ama, ou ama e não diz; talvez se minhas atitudes fossem como as de um qualquer passante _que ajuda um mendigo a erguer-se do chão onde se humilha, e depois some, como quem nem passou_eu seria mais valorizado, ou sentiria mais o valor que tanto ouço falar, mas também escuto falar em sacis, e nunca os vi.
Pode ser que a hipocrisia seja mesmo o melhor caminho, afinal, é bom dizer sempre o que os outros querem ouvir, não é?! Assim eles alimentam o ego, se bastam de auto-estima e nos agradecem. Oh! Eles até nos agradecem..issu não é perfeito?
Quem sabe preocupar-se seja coisa de quem não merece reciprocidade, preocupar-se seja coisa de idiotas,talvez eu seja mesmo um idiota,idiota.
O pior é que são dúvidas, interrogações que pairam sobre minha fortaleza de vidro,que todos insistem em achar que é de aço. Não é! É vidro vagabundo, que se racha, que Q-U-E-B-R-A.
Mudar, mudar seria uma saída, talvez assim eu encontrasse a resposta pras perguntas todas que me aparecem...mas de que adiantaria mudar,se nada mudaria comigo, se todos têm sempre mais alguma coisa a fazer, afinal, eu sou forte, não é?
E que minha força sustente o mundo, viva!
Nem Sansão.
A existência pode ser até um estágio, mas a cada dia que estou mal morre um pedaço desse Allan e surge um pedaço equivalente de um outro Allan...

...um dia todos sentirão falta dos pedaços mortos...

Um comentário:

Anônimo disse...

deve ser tardio o meu comentário, talvez tarde demais. Adorei o blogue, principalmente esse texto, gostaria de trocar experiências contigo. Apenas quero dar valor à quem merece.
talvez se falasses sobre obscenidades ou coisas célebres e fúteis terias mais adeptos. confesso quantidade jamais superará qualidade