segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

40 coisas randômicas - II.

Segunda-feira.
Depois de um acontecimento muito foda na minha vida.
Resolvi escrever sobre 40 coisas que eu aprendi ou exercitei, nesse fim de semana.

1. Opostamente às coisas randômicas, existem as coisas rondônicas (não me pergunte o que são);
2. Quando estamos felizes, involuntariamente, despertamos a raiva das pessoas;
3. Uma rede armada é uma bagunça sem tamanho;
4. As energias boas e as más são transmitidas através de olhares;
5. O público da frente, em um grande show, não é muito agradável;
6. Não importa o quão bom eu tente ser, vou parecer que quero saber ou ser mais do que eu sei/sou;
7. A maré sobe muito rápido quando se está sozinho;
8. "A Distância", de Roberto Carlos, é uma linda música;
9. Não sou muito bom em procurar pessoas;
10. E não tenho muita sorte no "zero ou um';
11. Sou a impaciência ambulante quando se trata de lidar com adultos infantis;
12. Existem extra-terrestres nas rodoviárias, disfarçados de velhinhas simpáticas;
13. Não importa o quanto uma coisa é importante pra você, ela pode não representar nada pros outros;
14. Dois dias regados à frituras não fazem muito bem ao intestino;
15. Quando as pessoas sentem raiva de você, elas tentam se mostrar superiores;
16. O tempo não passa quando você está triste;
17. Não se pode escolher as pessoas com quem você viverá os melhores momentos da sua vida;
18. Não consigo terminar 50% das coisas que eu inicio;
19. Os celulares são robôs do mal programados para descarregar a bateria quando você mais precisa dela;
20. Existem pessoas que me conhecem e que eu simplesmente não lembro de ter visto na vida;
21. Existem pessoas que eu conheço e que não lembram de nunca ter me visto na vida;
22. É muito tocante ver alguém receber flores publicamente;
23. Pessoas irresponsáveis não se julgam assim;
24. Não é fácil aparecer em um vídeo, quando se quer aparecer nele;
25. Os assaltantes são mais inteligentes que os vendedores de refrigerante;
26. Um pedacinho de papel colorido picado pode representar mais do que se supõe.
27. Voltar pra casa não é tão bom, quando a "casa" não é a "casa" pra onde você realmente queria voltar;
28. Não é fácil encontrar Julia Dantas na internet;
29. É impossível encontrar minhas mãos entre 13 mil outras mãos;
30. 10 minutos é tempo demais;
31. O mar não me inspira tanto;
32. Eu não sou a pessoa mais irônica do mundo (e pra isso, um brinde);
33. Nem todas as ligações ficam salvas na memória do meu celular;
34. Um mesmo lugar, no mesmo momento, pode parecer o céu ou o inferno, dependendo da visão de cada um;
35. Elis Regina emociona;
36. Algumas pessoas mudam pra melhor quando bebem. Outras nunca deveriam beber;
37. Uma tarde muda tudo;
38. Moças das rodoviárias são tão legais quanto as aeromoças;
39. Odeio cobradoras de ônibus;
40. Quanto mais eu faço as coisas parecerem corretas, mais elas se entortam.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

40 coisas randômicas - I.

Esses dias eu soprava por aí e me deparei com uma idéia alheia que me inspirou profundamente a criar algo periódico aqui.
Sempre que der, virei e postarei sobre 40 coisas relacionadas a determinado assunto ou acontecimento, ou mesmo frases generalizadas.
E hoje começo com:

1. Sou vegetariano e odeio mortalmente as vacas.
2. Fico cheio de energias e pensamentos bons quando escuto Vanessa da Mata.
3. Me sinto estranhamente idiota por não saber nadar, mas só quando vejo muita gente nadando.
4. Adoro batom garoto de chocolate branco, embora engorde significativamente mais que o convencional.
5. Escolhi ser psicólogo mais pra resolver os meus problemas do que o dos outros.
6. Quando eu era criança colecionava tampas de desodorante spray.
7. As tenho guardadas até hoje.
8. Fico melancólico quando o tempo está nublado.
9. Tenho uma falha na sobrancelha, e logo acima dela eu tenho um sinal cheio de pelos.
10. Adoro trident de canela, e fico apertando ele contra a língua pra sentir o ardor do sabor.
11. Odeio queijo quente, mas adoro queijo gelado.
12. Fanta uva é meu refrigerante favorito, embora prefira suco de abacaxi com hortelã.
13. Minha risada é meio estridente.
14. Odeio meu cabelo e adoro meus bonés.
15. Tenho 4 fotos 3x4 na minha carteira: uma da minha mãe, duas minhas e uma da Rafaelly (melhor amiga).
16. Tenho um dólar lá também.
17. Não consigo dormir antes das 23:00.
18. Tenho muita raiva de gente omissa e/ou fria.
19. Sou carente, muito.
20. Não tenho necessidade de fazer sexo, pelo menos não muita.
21. Tenho 21 anos e queria ter 17.
22. Odeio forró, country, pagode, sertanejo, funk, rap, hip hop...
23. Adoro MPB.
24. 80% dos filmes que eu assisti e gostei eram dramas. Os outros 20% eram romances dramáticos.
25. Sou fascinado por all star, calça jeans e camiseta branca.
26. Nunca fui fã do Michael Jackson.
27. Tendo a parar de ouvir cantores que se tornam populares demais.
28. Adoro sentir frio.
29. Me apego fácil demais às pessoas.
30. 90% dos números da agenda do meu celular nunca foram discados.
31. Sou odiado por um bocado de gente, de verdade.
32. Tenho tendência a gostar de pessoas isoladas e desprezadas.
33. Não gosto do meu pai.
34. Amo minha mãe com toda a força que possuo.
35. Leio uns 3 livros por mês e, se pudesse, leria bem mais.
36. Não consigo tomar banho no silêncio.
37. Sou viciado em Big Brother Brasil e meu sonho é ser o primeiro eliminado de alguma edição.
38. Estudo francês porque não simpatizo muito com o inglês.
39. Já pensei em fazer tatuagem, usar piercing e até alargador. Não tive coragem.
40. Não consigo pronunciar Gossip Girl sem me enrolar inteiro.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A desconhecida e o que ela faz em mim.

Eu sei que sou irremediavelmente anti-social.
Não preciso que me lembrem disso a todo o tempo e até gosto dessa situação. Não tenho pretensões ao milhão de amigos do Roberto e nem pretendo concorrer a cargos políticos, então sigo minha vidinha com pouca gente ao redor.
Mas de vez em quando acontecem coisas que mudam essa visão que eu tenho dos desconhecidos.
Há algumas semanas eu recebi uma mensagem de texto aqui no celular.
Eu até postaria ela aqui, se não tivesse excluído.
Era um desses textos manjados, facilmente encontrados em agendas de pré-adolescentes em busca da auto-afirmação.
No final do texto vinha a identificação da garota (também esqueci o nome dela) e também vinha o nome do destinatário (que não era eu).
Certamente ela errou na hora de digitar os números e plaft!, a mensagem veio parar aqui.
Essa e uma dezena de outras, que chegaram aos montes no decorrer dos dias.
A situação estava insuportável. O celular avisava umas 20 vezes por dia que havia chegado uma sms e eu cansava de excluir todas, sem nem ler direito.
Eu tentei ligar pra avisar de que não era eu o Marcos pra quem as mensagens eram direcionadas.
Fora de área, desligado, ocupado.
Desisti.
Semana passada essas mensagens pararam de chegar.
E de certa forma foi um choque pra mim não ouvir o aviso no celular, mesmo que eu ficasse revoltado de ter que excluir tudo, porque a caixa de entrada estava cheia e não caberia mais nada que realmente me interessasse.
Mas aquilo também me interessava, e só agora eu tinha percebido.
Dia 31 chegou uma, e essa eu li e não exclui.
"Neste novo ano que se aproxima que todos os seus sonhos se realizem, te trazendo toda a felicidade que você merece.Feliz Ano Novo!"
Isso chegou exatamente na hora em que eu precisava ler algo que me animasse.
Eu senti uma felicidade imensa quando li.
Talvez porque eu estivesse sentindo a falta da garota desconhecida e de seus votos de boa tarde, boa noite, bom dia, bom feriado, bom fim de semana...
Ou talvez porque, no fundo, eu gostaria profundamente que aquilo tudo fosse realmente destinado a mim.
Ontem chegou outra mensagem.
E eu vou deixá-la guardada aqui, comigo.
Quem sabe um dia eu até retribua alguma, ou tente ligar outra vez.
Não sei.
Só sei que me sinto estranhamente bem de ler cada palavra escrita pro Marcos e vinda por engano pra mim.
Obrigado, garota desconhecida.