sábado, 21 de maio de 2011

Como o sol, para o verão.

A Rodolfo Izaguirre

Hoje poderia ser um dia comum.
Talvez não fosse, já que todos andam dizendo que será o ultimo dia da nossa "amada" Terra.
Mas não é por isso que, pra mim, hoje é um dia especial.
E direi porque, mais tarde.

Há algum tempo eu conheci um garoto.
Antipático, chato, orgulhoso, cheio de si.
Como, nesse mundo tão pequeno, poderia existir alguém com o nariz tão empinado quanto o dele?
Não entendo porque eu encontrei uma pessoa tão, tão, tão...parecida comigo!
Sim, foi amor à primeira vista.
Nos demos bem de cara, nos tornamos fiéis a uma amizade que nada e ninguém poderia destruir.
Nos tornamos rocha.

E enfrentamos gangues inteiras de noobs, e esnobamos muitos deles, e pisamos e rimos e fomos felizes enquanto durou, e seremos enquanto durar. Pra sempre, de preferência.

E, um belo dia, por sermos tão parecidamente orgulhosos, nos dispersamos no tempo, sem lenço e sem documento. Café sem leite. Amargo.
Como poderia a panela viver sem a tampa?
Como poderia um geminiano incompreendido não estar mais sempre junto com o outro.
21 sem 22.
Causa sem consequencia?
Como poderia?

Não poderia!

E o tempo, dessa vez, perdeu pra gente.
E rimos do tempo também.

E compartilhamos alegrias, e tristezas, e decepções.
E eu me orgulho sempre de ser uma das poucas pessoas pra quem ele se mostra como é, sensível, amável e extremamente dócil.
E depois, nos tornamos os mesmos enjoadinhos de sempre, menosprezando quem se meter a besta conosco.

E ainda estaremos mais perto, e andaremos por aí, porque ainda não criamos asas.

E é por isso que estou feliz hoje.
Porque ele está feliz, e porque eu o tenho comigo.

Como o sol para o verão.

Te amo, Rodox, Feliz Aniversário.

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